Não existem evidências científicas até o momento que do uso do binder aumente o risco de câncer de mama.
 

Os homens transgêneros que utilizam hormônios masculinos (testosterona) têm um risco menor de câncer de mama do que a média das mulheres cisgênero porem maior do que os homem cisgêneros. A recomendação atual é que, para aqueles que não se submeteram à mastectomia, o rastreamento com mamografia deve ocorrer a partir dos 50 anos, ou pelo critério de risco individual a ser discutido com o mastologista.

É importante ressaltar que mesmo após a mastectomia de adequação de gênero ainda permanece algum tecido mamário e portanto, o risco de câncer de mama não desaparece.
 

Sim, o uso de hormônio estrogênio aumenta o risco do desenvolver o câncer de mama e por conta disso as mulheres trans devem estar atentas para alteraçoes nas mamas. Estudo recente demonstrou um risco bem superior quando comparado aos homens cis, o que torna importante o cuidado com as mamas e o conhecimento da sua historia familiar de câncer. O rastreio com mamografia é recomendado após os 50 anos (ou a definir pelo risco individual que pode ser avaliado pelo mastologista) para as mulheres trans que utilizam hormonio estrogenio por mais de 5 anos.

Não. O Mastologista é o especialista em doenças da mama, incluindo o câncer de mama, sendo esta especialidade também cirúrgica.

Sim, os homens também apresentam doenças nas mamas inclusive o câncer de mama, porem muito mais raro do que nas mulheres.

A ginecomastia é o desenvolvimento anormal da mama masculina, resultando em um aumento do volume mamário. Este aumento pode ser devido ao aumento da própria glândula mamária, aumento da gordura localizada na mama ou por ambas as causa, podendo ser em uma ou nas duas mamas. As causas são diversas e devem ser investigadas por um mastologista. 

O mastologista trata tanto das doenças benignas como do câncer de mama. Ele é o especialista para investigar as doenças que ocorrem nas mamas e conduzir o tratamento, que pode ser clínico ou cirúrgico.  

Você deve procurar um mastologista sempre que notar algo diferente na sua mama (que ocorra de preferencia fora do período menstrual das mulheres) ou quando aparecer alguma alteração nos seus exames de rotina das mamas. No caso das pacientes que trataram câncer de mama, o acompanhamento deve ser periódico e definido pelo mastologista de acordo com cada caso.